von MISES: O Maior Pensador do Século XX — Gary M. Galles

O dia 29 de setembro marca o nascimento de Ludwig von Mises, que a biografia de Guido Hulsmann, Mises: O Último Cavaleiro do Liberalismo , argumentou ser o principal economista do século XX. Art Carden expandiu isso para chamá-lo de “o maior pensador social do século XX”. Mario Rizzo atribui a ele “provavelmente a ideia econômica individual mais importante do século passado: o cálculo econômico racional é impossível sob o socialismo, e as tentativas de implementar tal sistema apenas empobrecerão os cidadãos”. Brian Doherty chamou-o de “a fonte do libertarianismo moderno no estilo americano (não apenas pela qualidade e amplitude de seu próprio trabalho, mas por sua influência direta em quase todos os outros grandes gigantes libertários americanos — todos de Hayek a Rand a Rothbard aprenderam sua opinião sobre economia dele). ”

O que tornou Ludwig von Mises tão importante? O instituto que leva seu nome o expressou bem : “Mises concluiu que a única política econômica viável para a raça humana era uma política de laissez-faire irrestrito, de mercados livres e do exercício desimpedido do direito de propriedade privada, com governo estritamente limitado para a defesa de pessoas e bens. ” E seu argumento poderoso para essa conclusão é uma parte central da economia austríaca e do pensamento libertário.

Para comemorar o aniversário de Mises, considere apenas uma seleção de seus valiosos insights sobre direitos de propriedade, liberdade, civilização e governo:

O significado de liberdade econômica é … que o indivíduo está em posição de escolher a forma como deseja se integrar na totalidade da sociedade.

Um homem é livre na medida em que molda sua vida de acordo com seus próprios planos. Um homem cujo destino é determinado pelos planos de uma autoridade superior … não é livre.

Se a história pudesse nos ensinar alguma coisa, seria que a propriedade privada está inextricavelmente ligada à civilização.

Todas as conquistas maravilhosas da civilização ocidental são frutos cultivados na árvore da liberdade.

Assim que renunciamos ao princípio de que o Estado não deve interferir em quaisquer questões que digam respeito ao modo de vida do indivíduo, terminamos por regulamentar e restringir este último nos mínimos detalhes.

Cada passo que leva do capitalismo ao planejamento é necessariamente um passo mais próximo do absolutismo e da ditadura.

Todo socialista é um ditador disfarçado.

Apesar das políticas anticapitalistas de todos os governos … o modo de produção capitalista ainda está cumprindo sua função social de fornecer aos consumidores mais, melhores e mais baratos bens.

Suas realizações falam por si. O capitalismo entrega as mercadorias.

Se alguém rejeita o laissez faire por causa da falibilidade e fraqueza moral do homem, deve-se, pela mesma razão, também rejeitar todo tipo de ação governamental.

Uma sociedade que escolhe entre o capitalismo e o socialismo não escolhe entre dois sistemas sociais; ela escolhe entre a cooperação social e a desintegração da sociedade.

O socialismo é uma alternativa ao capitalismo, assim como o cianeto de potássio é uma alternativa à água.

A liberdade deve ser concedida a todos, até mesmo às pessoas desprezíveis, para que os poucos que podem usá-la para o benefício da humanidade sejam impedidos.

A substituição da economia de mercado pelo planejamento econômico remove toda liberdade e deixa ao indivíduo apenas o direito de obedecer.

A característica de uma sociedade livre é que ela pode funcionar apesar do fato de seus membros discordarem em muitos julgamentos de valor.

A economia de mercado salvaguarda a cooperação econômica pacífica porque não exerce força sobre os planos econômicos dos cidadãos.

Se um plano diretor deve substituir os planos de cada cidadão, lutas sem fim devem surgir.

A propriedade privada cria para o indivíduo uma esfera na qual ele está livre do Estado.

Liberdade é sempre liberdade do governo.

A principal característica do coletivismo é que ele não leva em conta a vontade e a autodeterminação moral do indivíduo.

O desenvolvimento do capitalismo consiste em que todos tenham o direito de servir melhor e / ou mais barato ao consumidor.

Os monopólios manufatureiros e comerciais devem sua origem não a uma tendência iminente em uma economia capitalista, mas à política intervencionista governamental dirigida contra o livre comércio e o laissez faire.

A única tarefa do estado estritamente liberal é garantir vida e propriedade contra ataques de inimigos externos e internos.

O programa do liberalismo, portanto, se condensado em uma única palavra, teria que ser: propriedade, isto é, propriedade privada dos meios de produção … Todas as outras demandas do liberalismo resultam dessa demanda fundamental.

Deixe que os indivíduos escolham como desejam cooperar na divisão social do trabalho e que determinem o que os empresários devem produzir.

O ensino essencial do liberalismo é que a cooperação social e a divisão do trabalho só podem ser alcançadas em um sistema de propriedade privada dos meios de produção, isto é, dentro de uma sociedade de mercado, ou capitalismo. Todos os outros princípios do liberalismo … podem ser realizados apenas dentro de uma sociedade baseada na propriedade privada.

Não interfira no funcionamento do mercado, pois tal interferência deve necessariamente restringir a produção e tornar as pessoas mais pobres.

A cooperação social … só pode ser baseada na propriedade privada dos meios de produção.

A continuidade da existência da sociedade depende da propriedade privada.

Toda violação dos direitos de propriedade e toda restrição à livre iniciativa prejudica a produtividade do trabalho.

Tudo o que um bom governo pode fazer para melhorar o bem-estar material das massas é estabelecer e preservar um ambiente institucional no qual não haja obstáculos para a acumulação progressiva de novo capital e sua utilização.

A interferência do Estado na vida econômica … não fez nada além de destruir a vida econômica.

A interferência do governo … torna as condições piores, não melhores.

A essência da política intervencionista… é o confisco e a distribuição.

Assim que a liberdade econômica que a economia de mercado concede aos seus membros é removida, todas as liberdades políticas e declarações de direitos se tornam uma farsa.

Onde não há economia de mercado, as disposições mais bem-intencionadas das constituições e leis permanecem letra morta.

A soberania não deve ser usada para infligir dano a ninguém.

Todas as tentativas de coagir a vontade vital dos seres humanos a serviço de algo que eles não desejam devem falhar.

Os piores males que a humanidade já teve de suportar foram infligidos por governos ruins.

As palavras de Ludwig von Mises acima não chegam nem perto de esgotar seus insights. Mas vale a pena considerá-los cuidadosamente quando passarmos seu aniversário. Além disso, há uma boa razão para prosseguir com sua sabedoria, porque para aqueles que buscam uma sociedade que oferece o maior potencial para o florescimento individual e a cooperação social — isto é, a verdadeira civilização — ele é um guia confiável