O QUE ELA DISSE: As Críticas de Pauline Kael(What She Said: The Art of Pauline Kael, 2018) de Rob Garver (Ihering Guedes Alcoforado)
A relação da crítica com o cinema é marcada pela experiência da nouvelle vague francesa que resulta do transbordamento do exercício da crítica no âmbito da construção cinematográfica. Com What She Said: The Art of Pauline Kael não existe tal migração, pois a critica é que se torna objeto da arte cinematográfica.
O resultado certamente não agradaria a Pauline Kael como crítica já que se pode aplicar ao filme o que ela dizia de um cinema que mantinha uma relação problemática com a criação cinematográfica tomada como sinônimo de êxito, ou seja, atrai a atenção e nada mais.
Enfim, o cinéfilo independente do abjetivo, terá mais retorno no que se refere a sua compreensão dos fundamentos, do processo e dos resultados associados ao trabalho crítico de Pauline Kael lendo sues livros, em especial, seu livro Kiss Kiss, Bang Bang (1965), já que o filme atrai a atenção e nada mais.