CIRCUS FANTASTICUS de Janez Burger (2010)(Ihering Guedes Alcoforado)
What can be shown, cannot be said. Ludwig Wittgenstein
O filme esloven Circus Fantasticus, do diretor Janez Burger se estrutura entre duas mortes, e, sem nenhum diálogo, mostra Nnuma narrativa wittigensteineana o que não é possível dizer: o absurdo da guerra expressa em ações militares e mortes não só sem sentido, mas também estruidora do sentido ainda possível no seu contexto.
O Circo enquanto uma alegoria da arte representa o contraponto que opõe ao tanque de guerra locus da dor, do desconforto e da morte, o corpo locus do prazer bem representado na
Enfim, uma elegia a arte, uma ode à vida expressa seja na pulsão sexual expressa na atitude sedutora de Beauty (Tuuli Pauliina Räsänen) diante do Malabarsta (Slava Volkov), na força da torrente que suspende o tempo e traz à tona a máquina de escrever o meio para a expressão de uma outra pulsão vital da humanidade: a escrita.