ACESSIBILIDADE E EQUIDADE: Uma Agenda Quadro (Ihering Guedes)
A acessibilidade se configura como um problema transversal e de multi-nível e que assume duas configurações. Uma é o “deserto de acessos” estrutural estabelecido no ato de ocupação e uso do solo segregado espacialmente. O segundo é o processo do superação do deserto a partir da oferta do acesso, seja a partir da acessibilidade ao sistema de transporte público coletivo de massa, seja por meio da disponibilização dos bens e serviços. O terceiro é o processo de desertificação de areas integradas, seja por ações intencionais ou não intencionais.
O objetivo desta nota é triplo. Primeiro, fazer um “levantamento bibliográfico sistemático” das formas de identificar, modelar e equacionar os problemas de iniquidade espacial (segregação) nas suas mais diversas manifestações. (Manolo)
O segundo é identificar, modelar os tipos padrões não só dos “desertos de acessibilidade”, mas também dos processos de desertificação de acessibilidade em curso em Salvador, destacando os intencionais (Restruturação das linhas para alimentar o Metro (Katherine) e os não intencionais (Suspensão das linhas por motivos de segurança, a exemplo do ocorrido no Jardim das Margaridas). (Manolo/Indio….).
O terceiro é a modelagem do problema da segregação espacial histórica, inicialmente, tomando como referência o problema da iniquidade espacial original decorrentes dos mecanismos perversos de uso do solo, que segrega espacialmente a população de baixa renda , a exemplo dos “pés de Morro” e “Fins de Linhas”, criando as condições para a manifestação de múltiplos desertos de serviços e, nos quais se manifestam vários tipos de desertos, além do de acessibilidade ao sistema de transporte público.
BIBLIOGRAFIA
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