A NATUREZA DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM E A CAPACITAÇÃO NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS: Uma nota sobre a formação dos policy makers (Ihering Guedes Alcoforado)

Na atividade docente comumente adota-se duas estratégias de ensino-aprendizado. De um lado, temos o “meaningful learning”, no qual o aprendiz avança ao integrar de alguma forma os novos conceitos e proposições com ideias existentes relevantes em sua estrutura cognitiva, configurando que Ausubel chama de “subsumption”, porque o novo conhecimento se integra ao conceito existente, assumindo um significado proposicional. Eventualmente o aprendiz adquire um conceito mais geral, mais abstrato que subsume os conceitos específicos configurando um processo que Ausubel chama de “ superordinate learning”. De forma que o processo de “meaningful learning” evolui construindo um framework integrado de proposições organizadas hierarquicamente para um dado domínio de conhecimento. e, assim a construção da expertise requer um continuo process de “meaningful learning” que propicia um controle do conhecimento adquirido capacitando-o a usar este conhecimento na solução de problemas ou potencializando-o no próprio processo de “meaningful learning”. Este tipo de aprendizado tem uma forte motivação intrinsica, em contraste com a motivação extrínsica que deriva da “rote learning”, no qual o dividendo primário é escore de desempenho. Enfim,este tipo de conhecimento é comumente retido por mais tempo, e facilita o aprendizado futuro, podendo ser usado para resolver novos problemas ou exercer um pensamento criativo.

Um contraponto a este tipo de aprendizado é tratado pelas epistemologias construtivista positivistas que se desenvolve a partir do enraizamento nas ideias baconianas desenvolvidos nos trabalhos de Conant (1949), Kuhn (1962), e Toulmin (1972). Esta corrente ver a criação do conhecimento como uma criação humana no contexto social que afeta os tipos de hipóteses construídas e os métodos de pesquisa usados.

A integração dessas duas pesquisas configura o que chamamos de “meaningfull knowledge” o qual se configura a partir do “mind concept” e, é dele que passamos a tratar tendo em vista criar as condições para a exploração do “concept mapping” como uma ferramenta efetiva e eficiente na solução de problema mal estruturados, a exemplo dos tratados pelos policy makers.[ NOVAK, 1998; JONASSEN, 2004; STOYANOV &KOMMERS, 2006)

BIBLIOGRAFIA

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